Para uma empresa como a Brabus parece nunca haver limite para melhorar, seja a matéria prima já de qualidade ou não. Mas normalmente quando se trata de Mercedes eles vão sempre ao centro da questão: o motor. Começando exactamente por aí, o V8 de 6.2l graças a uma reprogramação da electrónica que controla o motor, centrada no aperfeiçoamento da injecção e ignição, viu a potência subir para os 550 cavalos e o binário para os 650Nm. Para referência, o S63 AMG produz 518 cavalos de potência e 630 Nm de binário. Com este ligeiro aumento de potência, as performances também melhoraram. Quando aplicado ao CLS 63 AMG, podemos contar com uma velocidade máxima de 330Km/h e uns arranques até aos 100Km/h em 4.3 segundos. Façam o mesmo ao ML 63 e ele chegará aos 100Km/h em 4.9 segundos e só parará de acelerar aos 275Km/h de velocidade máxima. Também outros sistemas foram melhorados para melhor acomodarem o aumento de potência, como é o caso dos sistemas de admissão e escape que são agora partes de ainda mais alta performance, bem como os travões que agora têm umas generosas dimensões de 380 x 36 à frente com maxilas fixas de 12 pistons e de 355 x 28 atrás com maxilas também fixas de 6 pistons, tudo em nome da segurança. De forma a garantir a maior entrega de potência ao solo possível, a Brabus recomenda para todos os modelos de tracção traseira, o seu diferencial com autoblocante de até 40%. É só grandes máquinas.
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